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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Cota de Gênero: processo do Podemos já virou piada no TRE-MA

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Por Jorge Aragão

Definitivamente o processo do Podemos no TRE-MA, por suposta fraude à Cota de Gênero nas eleições de 2022 para a Assembleia Legislativa do Maranhão, virou uma verdadeira piada, mas infelizmente de mau gosto.

Depois de inúmeras protelações, mesmo com o TRE-MA já ter decidido rejeitar a ação contra o Podemos, o processo segue empacado na Justiça Eleitoral do Maranhão, sem subir para o Tribunal Superior Eleitoral, que dará o veredito final sobre o assunto.

Agora, de maneira surpreendente, tivemos mais um absurdo jurídico, mas desta vez não foi ocasionado pelo advogado e atual juiz eleitoral, Tarcísio Araújo. A novidade foi um pedido de vista do advogado e atual juiz eleitoral, Rodrigo Maia, num embargo, meramente protelatório, do deputado estadual Júnior Cascaria (Podemos), já beneficiado com o julgamento do TRE-MA.

Se já não bastasse o pedido de Cascaria, evitando que o processo chegue ao TSE, agora Rodrigo Maia, que já se posicionou na ação, inclusive votando contra, de maneira absurda decidiu pedir vista do embargo do embargo, num processo que já tramita dois anos.

Ou seja, seria cômico, se não fosse trágico, não apenas para os advogados que estão de passagem pelo TRE-MA, mas sim para todos os membros da Justiça Eleitoral do Maranhão.

É aguardar e conferir, mas cada dia vai ficando mais feio para o TRE-MA e maculando a imagem do órgão eleitoral maranhense.


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sexta-feira, 7 de junho de 2024

TRE não avança e mais uma vez protela julgamento de ações envolvendo o Podemos e os deputados Leandro Bello e Júnior Cascaria

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Deputados Júnior Cascaria e Leandro Bello, ambos do Podemos, estão na corda bamba. (Reprodução)

Coluna Estado Maior / Imirante

Nesta semana, mais uma vez, foram retirados de pauta no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão processos e recursos que aguardam há meses posicionamento do Corte Eleitoral. Um deles é um agravo contra decisão do juiz Tarcísio Araújo que estabeleceu prazo de 30 dias para serem ouvidas de novo testemunhas do caso de fraude de cota de gênero envolvendo o Podemos e os deputados estaduais: Leandro Bello e Júnior Cascaria.

Além deste agravo, há outro semelhante. Embargos de declaração de uma ação de inelegibilidade deveriam ter sido julgadas em março deste ano, já entrou em pauta três vezes e não conseguiu ser concluída.

O que há em comum nos dois casos é o relator dos processos. O juiz Tarcísio Araújo é quem deveria colocar para julgar os embargos e também o agravo.

Na última sessão do TRE, na segunda-feira, 3, o magistrado alegou que por problemas de saúde não conseguiu revisar os seus votos e pediu para retirar de pauta e para voltar para o julgamento somente na próxima semana, dia 10. Com isto, no caso dos embargos, será a quarta vez que entram em pauta.

Já no caso do agravo, Araújo não concluiu o voto.

Como já exposto na coluna, sobre o caso do Podemos (e também outro envolvendo candidatura feminina laranja, que é do PSC), há possibilidades de interferências que passam por outras instâncias do Judiciário e até da Assembleia Legislativa.

E da Assembleia Legislativa pode está vindo o motivo para tanto atraso no outro caso dos embargos da ação de inelegibilidade. Explica-se: estes embargos de declaração são contra decisão do próprio TRE que reformou sentença de base que tornou o pré-candidato a prefeito de Paço do Lumiar, Fred Campos (PSB), inelegível.

Por unanimidade, a Corte Eleitoral, em outubro do ano passado, disse que Campos não cometeu crime eleitoral. O Ministério Público embargou e até o momento nada de julgamento.

Fica a dúvida quanto a relação com a Assembleia Legislativa e o próprio Tarcísio Araújo, ex-advogado do deputado Othelino Neto (Solidariedade), cujo partido tem pré-candidato a prefeito em Paço do Lumiar, o vereador Jorge Maru.

É, no mínimo, questionável toda esta demora no julgamento, logo num tribunal que tem selo diamante, que uma das bases para ganhar tal selo é exatamente a celeridade no julgamento dos processos.

Quase duas semanas

E sobre o PSC, os embargos de declaração contra decisão do TRE nunca foram colocados em pauta também.

Primeiro houve uma demora de quase 20 dias para emissão do parecer da Procuradoria Regional Eleitoral. Duas representações depois, o parecer apareceu.

Depois disto, voltou para o relator e por lá, os embargos estão há cerca de 13 dias. E com o período eleitoral chegando, a demora na conclusão desta ação por fraude em cota de gênero deve avançar para 2025.



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segunda-feira, 20 de maio de 2024

Por suposta protelação em AIJE contra deputados do Podemos, advogados protocolam no CNMP manifestação contra membro do MPF

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Por Diego Emir

Os advogados que atuam na defesa do PSD no processo que visa a cassação dos deputados estaduais do Podemos, Leandro Bello e Júnior Cascaria, protocolaram no Conselho Nacional do Ministério Público uma manifestação contra o membro do MPF, José Raimundo Leite Filho, por suposta protelação na AIJE – Ação de Investigação Judicial Eleitoral.

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O processo por suposta fraude de gênero do Podemos na eleição estadual de 2022 é o mais atrasado entre todas que foram protocolados. Do União Brasil, PROS e do PSC já foram julgados já no âmbito estadual, enquanto que a ação do Podemos segue na fase de novas oitivas.

Os causídicos alegam que desde o dia 2 de maio, o representante deu voto vistas, adiando a continuidade da AIJE.



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sexta-feira, 17 de maio de 2024

TSE aprova súmula sobre fraude à cota de gênero

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Para orientar partidos políticos, federações, candidatas, candidatos e julgamentos da própria Justiça Eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, na sessão administrativa desta quinta-feira (16), uma súmula sobre fraude à cota de gênero (Súmula 73). O objetivo da medida é que haja um padrão a ser adotado pela Justiça Eleitoral para as Eleições Municipais 2024 quanto ao tema, já que o TSE tem jurisprudência consolidada sobre o assunto.

“Nas eleições municipais, há um número muito maior de fraude à cota de gênero do que nas eleições gerais. Os tribunais regionais eleitorais e os juízes eleitorais estarão já com um direcionamento importante para fazer aplicar em todo o território nacional o respeito à cota de gênero”, defendeu o relator do caso e presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes.

De acordo com o relator, a criação da súmula permitirá, também, aos próprios partidos formular as listas das candidatas e dos candidatos para as Eleições 2024, “para que não haja nenhuma surpresa e para que tenham tempo de analisar com total tranquilidade [a sua lista de candidaturas]”.

A vice-presidente do TSE, ministra Cármem Lúcia, elogiou a aprovação da norma. “Esta é a luta de toda a minha vida, a luta pela igualdade geral. Essa consolidação facilitará muito a vida de juízes, de tribunais e, principalmente, da sociedade, das candidatas e dos candidatos, para que a gente tenha clareza no que se vai decidir”, disse a ministra.

Súmula 73

A Súmula 73 do Tribunal apresenta o seguinte enunciado:

A fraude à cota de gênero, consistente no que diz respeito ao percentual mínimo de 30% de candidaturas femininas, nos termos do art. 10, § 3º, da Lei 9.504/1997, configura-se com a presença de um ou alguns dos seguintes elementos, quando os fatos e as circunstâncias do caso concreto assim permitirem concluir:

  • votação zerada ou inexpressiva;
  • prestação de contas zerada, padronizada ou ausência de movimentação financeira relevante;
  • ausência de atos efetivos de campanha, divulgação ou promoção da candidatura de terceiros.

O reconhecimento do ilícito acarretará nas seguintes penas:

  • cassação do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) da legenda e dos diplomas dos candidatos a ele vinculados, independentemente de prova de participação, ciência ou anuência deles;
  • inelegibilidade daqueles que praticaram ou anuíram com a conduta, nas hipóteses de Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE);
  • nulidade dos votos obtidos pelo partido, com a recontagem dos quocientes eleitoral e partidário (artigo 222 do Código Eleitoral), inclusive para fins de aplicação do artigo 224 do Código Eleitoral, se for o caso.

Jurisprudência do TSE

Somente em 2023, o Plenário do TSE confirmou, nas sessões ordinárias presenciais, 61 práticas de fraude à cota de gênero. Em 2024, esse número já passou dos 20. O crime também foi reconhecido em julgamentos realizados no Plenário Virtual, tendo sido condenados, em apenas uma sessão – realizada de 23 a 29 de fevereiro –, candidatos e partidos políticos em 14municípios de seis estados do país.

Em quase todos os casos, são utilizadas candidaturas femininas fictícias para concorrer ao cargo de vereador. Como o partido não consegue atingir o mínimo exigido por lei para ser ocupado por candidaturas de cada gênero, comete a fraude para ter o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários deferido e, assim, poder concorrer nas eleições.

Ao julgar casos de comprovada fraude à cota de gênero, as decisões do Tribunal seguem um padrão. Após o julgamento e a confirmação do crime, as legendas são punidas com a anulação dos votos recebidos para o cargo naquele pleito. Também é determinada a cassação do DRAP e dos diplomas das candidaturas a ele vinculados.

Como consequência, é necessário o recálculo dos quocientes eleitoral e partidário (por se tratar de eleição pelo sistema proporcional). Além disso, em alguns casos, é declarada a inelegibilidade das pessoas envolvidas na fraude.

O que é uma súmula?

Um conjunto de decisões da Corte que seguem uma mesma linha de entendimento sobre determinada questão jurídica pode resultar na criação de uma súmula, que tem como objetivo uniformizar, em um enunciado, uma jurisprudência já consolidada no Tribunal. A súmula pode, a partir daí, ser aplicada em julgamentos semelhantes.

MS/EM, DB

Processo relacionado: Processo Administrativo 0000323-45.2013.6.00.0000


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quarta-feira, 8 de maio de 2024

Paulo Velten não pode permitir ações que protelem julgamento de cotas no TRE-MA

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Por Jorge Aragão

O novo corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, desembargador Paulo Velten, conhecido pela seriedade e zelo com o melhor serviço público, não deverá permitir que ações meramente protelatórias sigam tomando conta da corte eleitoral maranhense.

O primeiro grande imbróglio é o processo contra o Podemos, por suposta fraude à Cota de Gênero, nas eleições de 2022 para a Assembleia Legislativa do Maranhão.

Estranhamente, o processo que está em segredo de justiça é o único que praticamente não avançou na Justiça Eleitoral do Maranhão, já que os outros processos, contra: União Brasil, PSC e Prós, já foram ou estão sendo concluídos.

O PSD tem acusado o juiz eleitoral Tarcísio Araújo de protelar a ação que o partido tem contra o Podemos. O partido já fez uma Representação por excesso de prazo, pois o PSD alega que o juiz eleitoral passou mais de 25 dias para despachar após a instrução processual e, ao invés de determinar alegações finais, deferiu a oitiva de novas testemunhas e a reinquirição, de ofício, de outra.

O partido também apresentou uma Reclamação Disciplinar por descumprimento da Lei Eleitoral, já que o PSD afirma que Tarcísio Araújo proferiu decisão contrária à LC 64/1990 e contra a Resolução 23.657/2021 do TSE, ao determinar uma NOVA audiência de instrução.

Diante das representações o PSD esperava que o processo contra o Podemos entrasse na pauta nesta semana, mas isso não ocorreu, fazendo com que a ação siga tramitando em passo de cágado com cãibra.

Para manter sua reputação, caberá ao novo corregedor Paulo Velten mudar essa realidade, afinal ninguém está pedindo absolutamente nada de mais, apenas celeridade nos julgamentos, afinal o processo contra o Podemos é o único que segue bastante atrasado.

É aguardar e conferir, mas pela postura que sempre adotou, Paulo Velten será mais vigilante e atuante para evitar ações meramente protelatórias.



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sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Partidos preparam recursos contra decisão do TRE-MA sobre cota de gênero

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Juízes eleitorais maranhenses decidiram por maioria declarar improcedente a ação do PSD e do PSDB que pretendia anular os votos do União Brasil, o que já era esperado pelos advogados; expectativa é que TSE julgue o caso ainda no início de 2024, garantindo alterações na Assembleia Legislativa


A sede do TSE, em Brasília, passa a ser o palco dos debates sobre possível fraude na cota de gênero nas eleições de 2022 no Maranhão (Foto/Reprodução).

Os advogados dos autores da ação que pedia a anulação de votos do partido União Brasil por fraude na cota de gênero nas eleições de 2022 no Maranhão já têm prontos o recurso que irão interpor no Tribunal Superior Eleitoral contra a decisão do TRE maranhense.

No início da semana, os juízes eleitorais do Maranhão decidiram julgar improcedente a ação, por entender que não havia provas do uso de candidatas laranjas pelo União Brasil nas eleições para deputado estadual.

A decisão do TRE-MA já era esperada pelos advogados do PSD e do PSDB, que só queriam a subida do processo para o TSE; a praxe da Justiça Eleitoral em Brasília tem sido a de cassar os mandatos de vereadores e deputados eleitos com base nessas fraudes, nas eleições de 202o e 2022, respectivamente.

Além da ação contra o União Brasil há processos envolvendo o PSC e o Podemos.

- Marco D'Eça

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segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Relator julga improcedente ação contra o União Brasil por fraude em cota de gênero

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Contrariando a tendência do próprio Tribunal Superior Eleitoral, desembargador José Gonçalo Filho entendeu não haver elementos para condenar o partido em relação ao uso de mulheres como laranja na campanha de 2022; votação virtual continua no TRE-MA até sexta-feira, 24.


O desembargador José Gonçalo Filho, relator dos processos que pedem a anulação de votos do União Brasil para deputado estadual nas eleições de 2022, votou nesta segunda-feira, 20, pela improcedência da ação interposta pelo PSD e PSDB.

O voto do desembargador contraria uma tendência nacional dos TREs, que têm anulado votos de todos os partidos com fraudes comprovadas no registro de candidaturas femininas.

José Gonçalo seguiu, na verdade, o parecer do Ministério Público Eleitoral, que já havia considerado não haver indícios de fraude na candidatura feminina do União Brasil denunciada na ação.

Os advogados do PSD e do PSDB, entendem no entanto, que, neste momento, o mais importante é que o TRE julgue a ação, para que os recursos possam ser impetrados no TSE, em Brasília, onde todas as ações deste tipo têm, resultado em anulação de votos e cassação de mandatos.

Um dos exemplos mais típicos no Maranhão é o caso envolvendo vereadores de São Bernardo; no julgamento no TRE-MA, os vereadores venceram por 6X0; mas acabaram perdendo o mandato no julgamento do TSE.

– O importante é julgar logo a ação – ponderou o ex-deputado César Pires (PSD), um dos beneficiados com a possível anulação dos votos.

Os demais juízes eleitorais tem até sexta-feira, 24, para julgar a ação contra o União Brasil.

- Marco D'Eça


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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Confirmado para segunda (20) início do julgamento sobre fraude à cota de gênero

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O julgamento que pode mudar muito a configuração da Assembleia Legislativa do Maranhão já tem data para começar no Tribunal Regional Eleitoral. O presidente do TRE-MA, desembargador José Luiz Almeida publicou a Resolução marcando a sesão virtual para iniciar às 8h do dia 20 e que pode levar toda a semana e encerrar somente dia 24.

As sustentações orais dos advogados e do membro do Ministério Público serão feitas de forma virutal.

As ações de PSD e PSDB visam anular todos os votos dos candidatos de União Brasil, PSC, Podemos e PROS.

Com isto, correm risco de perder o mandato Neto Evangelista (União Brasil), Fernando Braide (PSC), Leandro Bello (Podemos), Júnior Cascaria (Podemos) e Wellington do Curso (PSC).


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sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Cota de Gênero: seria uma estratégia para adiar julgamentos ???

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Jorge Aragão

Conforme o Blog antecipou, o julgamento de dois dos três processos que tramitam na Justiça Eleitoral do Maranhão sobre fraudes a cota de gênero estão previstos para acontecer no dia 20 de novembro, por determinação do corregedor eleitoral do TRE-MA, desembargador José Gonçalo Filho, que é relator dos processos contra União Brasil e PSC.

No entanto, surgiu uma informação que advogados dos partidos que questionam a eventual fraude – PSD e PSDB, estão desconfiados de uma estratégia para adiar os julgamentos.

É que no dia 20 de novembro os julgamentos aconteceriam em sessão virtual, o que poderia permitir para que os advogados de uma das partes solicitassem um adiamento para uma sessão presencial.

Diante da possibilidade de uma estratégia para adiar os já atrasados julgamentos, os advogados do PSD e PSDB, já se anteciparam, e pediram a marcação do julgamento no dia 21 de novembro, onde teremos sessão presencial.

Se a estratégia era essa, o “tiro saiu pela culatra”, afinal o adiamento pode ser de apenas um dia, mas com a garantia da realização dos julgamentos.

Além disso, o TRE-MA precisa entender que se não julgar esses processos até o fim do ano, cairá no ranking de produtividade, isso sem falar que foi uma promessa do próprio presidente do órgão, desembargador José Luiz Oliveira de Almeida, que assegurou o julgamento todos os processos sobre essa questão em 2023.

Lembrando que ainda existe um terceiro processo contra o Podemos, que, estranhamente, corre em segredo de Justiça.

É aguardar e conferir, mas a pressão seguirá aumentando para que o TRE-MA julgue os casos e empurre a decisão para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem sido implacável nessas situações.

Saiba mais: Partidos se antecipam para evitar novo adiamento do TRE no caso por fraude em cota de gênero



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terça-feira, 3 de outubro de 2023

Corregedor do TRE-MA é denunciado ao TSE por atrasar processos das cotas de gênero

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 Representação assinada pelo advogado Mateus Barreto de Sousa, que representa o PSDB – e encaminhada tanto ao presidente do TSE quanto ao corregedor nacional eleitoral – acusa o desembargador José Gonçalo de Sousa Filho de “demorar injustificadamente” os processos que pedem a cassação de deputados estaduais maranhenses e de descumprir a legislação eleitoral


Reprodução.

Chegou à presidência do Tribunal Superior Eleitoral e à Corregedoria Nacional Eleitoral, na última quinta-feira, 28, Representação em nome do PSDB maranhense contra o desembargador José Gonçalo de Sousa Filho, que ora funciona como corregedor eleitoral do TRE do Maranhão. 

Gonçalo é acusado de causar “demora injustificada nos processos” que pedem a cassação de deputados estaduais maranhenses por fraude na cota de gênero durante as eleições de 2022; além disso, o desembargador é acusado de descumprir a legislação eleitoral para favorecer os acusados.

Os processos que tramitam no TRE maranhense desde o fim das eleições de 2022 são os mais atrasados do Brasil entre as ações deste tipo; eles pedem a cassação de mandatos de deputados do PSC, do Podemos e do União Brasil, que teriam sido beneficiados pela fraude na cota de gênero.

– [A Representação] requer que este Colendo Tribunal Superior Eleitoral solicite informações do representado sobre os fundamentos de sua decisão que interrompeu o prazo processual de alegações finais dos investigados, para a devida correção do ato, e que este Tribunal Superior zele pela celeridade no presente feito, a fim de que o presente processo, que já tramita há um ano, seja julgado impreterivelmente nos próximos 30 (trinta) dias, afastando o objetivo dos investigados de aguardar a  PEC da Anistia, para assim lograrem impunidade – fundamenta a ação, assinada pelo advogado Mateus Barreto de Sousa.

Todos os tribunais regionais eleitorais do Brasil que se depararam com ações por fraude nas candidaturas de mulheres julgaram rapidamente os processos, por recomendação do próprio TSE.

No Maranhão, há uma suspeita de que os próprios juízes seguram as ações para aguardar decisão do Congresso Nacional sobre anistia dos que cometeram o crime eleitoral, o que beneficiaria os denunciados.

A representação contra José Gonçalo de Sousa deve ser apreciada na Corte Superior eleitoral ainda em outubro…

Confira também:

STF decide: eleitos com fraude em cota feminina devem mesmo perder o mandato

TRE cassa mandato de dois vereadores por fraude em cota de gênero, no MA

Deputados do MA ansiosos pela votação da PEC da Anistia

Por Marco D'Eça



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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Deputados do MA ansiosos pela votação da PEC da Anistia

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A comissão especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição 09/2023, chamada de “PEC da Anistia”, deve votar nesta quarta-feira, 20, o parecer do deputado Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP).

Na prática, a proposição perdoa, por exemplo, irregularidades de partidos relacionadas à cota de gênero em eleições passadas, isso porque o relator manteve no texto um dispositivo que livra da punição de cassação de chapa os partidos que tenham descumprido a legislação atualmente vigente sobre o tema.

No Maranhão, já houve diversos vereadores cassados por conta desse tipo de irregularidade nas eleições de 2020 (saiba mais). Se aprovada a PEC, todos recuperam os mandatos.

Além disso, cinco deputados estaduais dão especial atenção ao caso: Neto Evangelista (União), Fernando Braide e Wellington do Curso, ambos do PSC; além de Leandro Bello e Júnior Casaria, do Podemos, enfrentam ações na Justiça Eleitoral por supostas fraudes cometidas pelos seus partidos em 2022.

Se a proposta passar, eles também escapam de qualquer punição.

- Gilberto Léda


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quinta-feira, 31 de agosto de 2023

TRE cassa mandato de dois vereadores por fraude em cota de gênero, no MA

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A Justiça Eleitoral efetuou a cassação do mandato de dois vereadores da cidade de Timon. Os parlamentares perderam em definitivo os seus mandatos, sem possibilidades de recurso, após envolvimento em um esquema de fraude nas cotas de gênero.

Os vereadores, Irmão Francisco e Helber Guimarães, ambos filiados ao partido Republicanos, foram considerados culpados, de acordo com a decisão judicial, por burlarem os requisitos de cota de gênero endereçada a todos os partidos em disputa eleitoral.

A legislação vigente exige que 30% das candidaturas lançadas pelos partidos ou coligações sejam destinadas a mulheres. A medida visa promover maior representação feminina na política.

No entanto, nas eleições de 2020, muitos partidos adotaram uma estratégia questionável para cumprir a exigência, incluindo a utilização de candidatas "laranjas", que, apesar de constarem como postulantes, não realizaram as campanhas eleitorais, efetivamente.

Em todos os delitos envolvendo fraude nas cotas de gênero denunciados, até o momento, à Justiça Eleitoral, no Maranhão, os vereadores envolvidos tiveram seus mandatos cassados.

Em 2023, cerca de 18 casos de cassações foram registrados, em todo o estado, até agora. As decisões foram proferidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e subsequentemente confirmadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em maio, na cidade de Vitória do Mearim, seis vereadores foram simultaneamente cassados.

G1, MA

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