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sábado, 14 de janeiro de 2017

Vem aí outra delação do fim do mundo: da Camargo Corrêa

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Reportagem de VEJA desta semana revela que a Camargo Corrêa, uma das maiores empreiteiras do país, negocia com a Procuradoria-Geral da República uma segunda leva de delações, nos moldes do acordo feito pela Odebrecht, que deve envolver a colaboração de cerca de quarenta executivos e até acionistas e alcançar em torno de 200 políticos, inclusive expoentes do governo de Michel Temer. A Camargo Corrêa promete até exumar o cadáver da Operação Castelo de Areia, que tinha a construtora no centro do escândalo – uma engrenagem que envolvia corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro – e que foi abortada pela Justiça. Quando isso ocorreu, porém, já se sabia que Temer aparecia 21 vezes nas planilhas, ao lado de outros figurões da República, como os ministros Gilberto Kassab (PSD) e Mendonça Filho (DEM) e os senadores Renan Calheiros (PMDB) e Romero Jucá (PMDB). A superdelação também trará novos problemas para Antonio Palocci, principal interlocutor da empreiteira nas gestões do PT. Se Brasília já não dormia pela expectativa da delação da Odebrecht, apelidada de “fim do mundo”, o clima vai ficar ainda mais tenso: o mundo pode acabar duas vezes.

John Cutrim


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quinta-feira, 3 de março de 2016

IstoÉ antecipa edição e revela a delação de Delcídio: Lula e Dilma no epicentro do terremoto

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Em uma reportagem exclusiva da revista IstoÉ que chega às bancas este final de semana, o senador Delcidio Amaral faz uma série de delações bombásticas à força-tarefa da Lava Jato. O depoimento, obtido pela revista, complicam a situação política da presidente Dilma e comprometem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo a reportagem, pouco antes de deixar a prisão, no dia 19 de fevereiro, o senador Delcidio Amaral (PT-SP) fez um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato.  O documento, de 400 páginas, mostra segundo a revista o mais explosivo relato até agora revelado sobre o maior esquema de corrupção no Brasil - e outros escândalos que abalaram a República, como o mensalão.

De acordo com a revista, com extraordinária riqueza de detalhes, o senador descreveu a ação decisiva da presidente Dilma Rousseff para manter na estatal os diretores comprometidos com o esquema do Petrolão e demonstrou que, do Palácio do Planalto, a presidente usou seu poder para evitar a punição de corruptos e corruptores, nomeando para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) um ministro que se comprometeu a votar pela soltura de empreiteiros já denunciados pela Lava Jato.

O senador Delcídio também afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha pleno conhecimento do propinoduto instalado na Petrobras e agiu direta e pessoalmente para barrar as investigações - inclusive sendo o mandante do pagamento de dinheiro para tentar comprar o silêncio de testemunhas. O relato de Delcídio é devastador e complica de vez Dilma e Lula, pois se trata de uma narrativa de quem não só testemunhou e esteve presente nas reuniões em que decisões nada republicanas foram tomadas, como participou ativamente de ilegalidades ali combinadas a mando de Dilma e Lula, segundo ele.

Para ler a reportagem completa, clique aqui!


Lula sabia de tudo do petróleo


Delcídio afirmou que Lula tinha pleno conhecimento do propinoduto instalado na Petrobras.
Pela proximidade com o ex-presidente, o depoimento do senador tem mais peso que o de Alberto Youssef a respeito.
Mas a informação, com base na delação do doleiro mais tarde tornada pública, foi revelada por VEJA em outubro de 2014, às vésperas da eleição, o que gerou ataques por parte do PT.

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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

João Abreu ameaça revelar destino da mala preta de Youssef; Roseana se desespera

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Marrapá

Imagens obtidas pela Polícia Federal registraram toda a movimentação da mala preta com o suposto R$ 1 milhão pago por Alberto Youssef a João Abreu
Imagens obtidas pela Polícia Federal registraram toda a movimentação da mala preta com o suposto R$ 1 milhão pago por Alberto Youssef a João Abreu
Na iminência de responder na justiça pela acusação de ter recebido R$ 3 milhões do doleiro Alberto Yousseff, o ex-secretário da Casa Civil de Roseana Sarney, João Abreu, ameaça contar tudo o que sabe.
Considerado um arquivo vivo capaz de entregar todo o esquema montado pela oligarquia dentro do Palácio dos Leões, o dono do Armazém Abreu tem enviado recados à família Sarney por meio do antigo sócio, Jorge Murad, marido de Roseana, ameaçando revelar o destino da mala preta com R$ 1 milhão em propina que o doleiro despachou antes de ser preso no Hotel Luzeiros, em São Luís.
Em agosto, Abreu foi indiciado por corrupção. De acordo com as investigações conduzidas pela Polícia Civil, ele teria aceitado suborno para garantir que o governo estadual fizesse o pagamento no valor de R$ 134 milhões à empresa Constran.
Ao comentar a apatia de Roseana em relação às eleições municipais do ano que vem, um político bem situado no núcleo do clã revelou ao Blog Marrapá que a ex-governadora está desesperada com a possibilidade de o ex-secretário aceitar um acordo de delação premiada.
“A Roseana não está nem aí para a Lava Jato. As acusações do Youssef não resultarão em absolutamente nada. Com essa moda de delação, a única coisa que ainda tira o sono dela é o risco do João Abreu abrir a boca”, garantiu a fonte.
Além do ex-secretário, foram indiciados no caso que desencadeou a Operação Lava Jato o doleiro Alberto Youssef, Rafael Ângulo Lopes, Adarico Negromonte e o corretor Marco Antonio Ziegert que, segundo a polícia, seria o elo entre Youssef e o governo Roseana.

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