Em depoimento
prestado na tarde de hoje, ele admitiu que estuprou a criança e, em seguida, a
matou. Participação de outra pessoa no delito é descartada.
Foto: Thiago
Bastos / O Estado
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O ex-padrastro
de Alanna Ludmila, Roberth Serejo – que declarou ter 31 anos de idade –
confessou o assassinato da jovem, encontrada morta no quintal da residência da
família no Maiobão, na manhã de ontem (3). Em depoimento prestado na tarde de
hoje (4) no comando da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), ele admitiu que
estuprou a criança e, em seguida, a matou. Por enquanto, a polícia descarta a
participação de outra pessoa no crime, incluindo a mãe da garota.
Em entrevista
coletiva, o secretário de Segurança Pública do Estado (SSP), Jefferson Portela,
informou que a prisão de Roberth se deu quando o mesmo tentava fugir da capital
maranhense pegando uma van no quilômetro zero da BR-135. No momento em que
entrou no veículo, de acordo com o secretário, ele foi reconhecido por
policiais militares que estavam na van que o conduziram até o posto da PM na
Estiva. “Neste momento, ele foi reconhecido e em seguida preso”, disse.
O secretário
também informou que Roberth entrou na casa usando uma cópia de uma chave da
casa. “Ninguém sabia que ele [Roberth] tinha essa cópia. No momento em que ele
entra na casa, a criança é surpreendida”, disse. A delegada responsável pelo
setor de Feminicidio da Polícia Civil, Viviane Azambuja, deu mais detalhes do
crime. Segundo ela, assim que entrou na casa, a jovem estava apenas usando uma
blusa e de toalha. “Ele [Roberth] a pediu para calar a boca. No momento em que
ela gritou, ele tapou a boca dela e começou a violenta-la”, afirmou.
Após prestar
depoimento, Roberth Serejo foi encaminhado para o Centro de Triagem em
Pedrinhas, onde permanecerá por tempo determinado. Em seguida, ele permanecerá
isolado em uma cela cuja localização não foi revelada pela SSP. “Tudo para
garantir o isolamento desta pessoa que cometeu este crime bárbaro”, disse
Portela.
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