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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Acusados de assassinar e torturar ex-prefeito Raimundo Borges, de Poção de Pedras, são condenados

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Apenas um dos três acusados do assassinato, Rogério Furtado de Sousa, compareceu ao julgamento, realizado nesta segunda-feira (25), 25 anos após o crime.


Julgamento ocorreu nesta quarta-feira no Fórum Desembargador Sarney Costa (Foto: Biné Morais / O ESTADO)
TV Difusora e ImiranteApós 25 anos do assassinato do ex-prefeito de Poção de Pedras (MA), Raimundo Mota da Silva (‘Borges’), um acusado no caso foi julgado nesta segunda-feira (25) por júri popular.  Somente Rogério Furtado de Sousa compareceu ao julgamento.  Os outros dois acusados intimados ao julgamento hoje (25) não compareceram ao tribunal.  Valter Luiz Bastos Cantanhede, o Valtinho, está hospitalizado após passar mal quando foi intimado e a ausência do outro acusado, o advogado Cosme José Teixeira, que iria fazer a própria defesa, não foi justificada.  De início, eram sete acusados pelo crime – alguns já faleceram e outros tiveram a punibilidade do crime extinta devido à demora da ação judicial.

O crime ocorreu no dia 17 de setembro de 1992, no Conjunto Paranã, próximo ao Maiobão (Paço do Lumiar). Na época, a vítima estava afastada do cargo de prefeito por decisão judicial. Os réus foram denunciados por sequestrar, assassinar a tiros de revólver, torturar e carbonizar a vítima, além de ocultar o cadáver.

O principal suspeito de ordenar o crime era o vice-prefeito da época, Francisco de Alencar Sampaio, conhecido como Chicão, que já faleceu e teve o crime prescrito em vida. A motivação do assassinato seria, conforme o Ministério Público,  impedir o retorno de Raimundo Mota da Silva ao cargo de prefeito e manter Francisco de Alencar Sampaio no cargo de modo definitivo, beneficiando alguns comparsas.

Assista a reportagem: 


Depuseram no julgamento o motorista de Chicão, peça fundamental para a elucidação do crime; e também o delegado Paulo Roberto, que deu início às investigações. Ele fora afastado do caso na época pelo delegado metropolitano Luís Moura. A esposa de Luís Moura chegou a oferecer propina à Paulo Roberto para que manipulasse as investigações, de acordo com o depoimento do profissional.

“Este processo de hoje é uma demonstração de que a justiça pode ser manipulada. Este é o retrato da manipulação. De tudo fizeram para que estes réus não fossem julgados”, disse o juiz Gilberto de Moura Lima. De tão antigo o processo, as páginas ficaram amareladas.

Vinte e oito anos e 15 dias foi a pena decretada pelo Poder Judiciário para o advogado Cosme José Teixeira e Rogério Furtado. O julgamento ocorreu no Fórum Desembargador Sarney Costa, no Calhau. A sessão do júri foi presidida pelo juiz Gilberto de Moura Lima e teve participação do promotor de Justiça Gilberto Câmara França Júnior, na acusação, e os advogados Adriano Wagner Araújo Cunha e João Bispo Serejo Filho na defesa de Rogério Furtado. Ainda durante o julgamento foram ouvidas mais quatro testemunhas entre acusação e defesa. A assessoria de comunicação do fórum informou que o réu Cosme Teixeira foi intimado, mas não compareceu ao julgamento e vai ser expedido um mandado de prisão em seu desfavor. Os dois réus podem recorrer a essa sentença judicial, mas presos.

Mais detalhes do crime ocorrido na tarde do dia 17 de setembro de 1992 - https://www.fernandomelo.blog/2017/09/acusados-do-assassinato-de-raimundo.html


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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Acusados do assassinato de Raimundo Borges, ex-prefeito de Poção de Pedras, serão julgados em São Luís

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Ex-prefeito Raimundo Borges, assassinado em 1992. (Foto: Santo Furtado)
Acusados do assassinato do ex-prefeito de Poção de Pedras (MA), Raimundo Mota da Silva, conhecido por Borges, serão julgados pelo júri popular, nesta segunda-feira (25), o advogado Cosme José Teixeira, Rogério Furtado de Sousa e Valter Luiz Bastos Cantanhede, o Valtinho. O crime ocorreu no dia 17 de setembro de 1992, no Conjunto Paranã, próximo ao Maiobão (Paço do Lumiar). Na época, a vítima estava afastada do cargo de prefeito por decisão judicial. Os réus foram denunciados por sequestrar, assassinar a tiros de revólver, torturar e carbonizar a vítima, além de ocultar o cadáver.

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