Enquanto parte do mundo se fecha
devido à pandemia de coronavírus, terremotos e atividades vulcânicas estão
sendo percebidos por cientistas com mais frequência ao redor do planeta.
Segundo John Cassidy, sismólogo
do Ministério dos Recursos Naturais do Canadá e da University of Victoria, com
a redução do ruído do ambiente, aparelhos de medição estão detectando pequenos
terremotos e vulcões ativos.
O apresentador
e ex-candidato a presidente da República Luciano Huck cometeu uma indelicadeza
com os maranhenses na manhã de ontem (13).
Ao chegar ao
Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) para gravar um quadro do Caldeirão, ele
brinca com um membro da sua equipe.
– E aí, Zé,
tamo chegando aonde? -, pergunta o apresentador.
– Tamo
chegando em Alcântara -, diz o Zé.
– Onde é
Alcântara? -, continua Huck.
– Cara, é no
fim do mundo -, responde o câmera.
Luciano Huck
tenta corrigir o colega, dizendo que não é o fim do mundo. Mas emenda: “É
longe. É longe. É longe”.
Uma
indelicadeza, principalmente porque não leva em conta o relativismo das coisas.
Longe de onde?
Porque o
Maranhão está muito mais próximo da Europa e dos Estados Unidos que qualquer
estado do sul e sudeste, por exemplo. Principalmente comercialmente.
Mas certamente
seria exigir demais que Luciano Huck soubesse que aqui existe, além do CLA, o
Porto do Itaqui, uma janela para o mundo: e muito mais próxima dos grandes
mercados que o Porto de Santos, por sinal.