Socialista já custou mais de R$ 1,1 milhão aos cofres públicos. Levantamento é referente a atual legislatura. Edison Lobão é o senador mais barato
Dos três
senadores da República pelo Maranhão, Roberto Rocha (PSB), que pretende
disputar o Palácio dos Leões em 2018, é o campeão de gastos para manter o
funcionamento de seu gabinete. Apesar de o país enfrentar uma grave recessão, o
socialista já custou exatos R$ 1.177.159,89 aos cofres públicos.
O levantamento
foi feito pelo ATUAL7 com base em dados fornecidos pela própria Casa,
referentes aos primeiros dois anos e meio de mandato da atual legislatura. Os
gastos mostrados na reportagem são das rubricas Cota para o Exercício da Atividade
Parlamentar dos Senadores (CEAPS) e “Outros Gastos”.
O senador João
Alberto Souza (PMDB), que é presidente do Conselho de Ética e Decoro
Parlamentar da Casa, mantém a vice-liderança nos gastos com o funcionamento do
gabinete. Ao todo, durante o período consultado, o peemedebista custou R$
863.524,87 aos cofres.
Acossado na
Lava Jato, esquema desbarato pela Polícia Federal justamente por envolver
dinheiro público, o senador Edison Lobão (PMDB) tem sido, curiosamente, o que
menos tem custado aos cofres públicos para manter o seu gabinete. Segundo o
levantamento, Lobão consumiu apenas R$ 492.610,37.
Assim como na
Câmara Federal — onde o deputado campeão em gastos é o comunista Rubens Pereira
Júnior — a CEAPS destina-se ao ressarcimento das despesas efetuadas com o
aluguel de imóvel para a instalação de escritório de apoio à atividade
parlamentar, aquisição de material de consumo para uso no escritório, locação
de meios de transportes destinados à locomoção dentro do estado de origem,
hospedagem e alimentação do parlamentar ou de servidores comissionados e
efetivos lotados em seu gabinete, entre outras despesas. Esse tipo de despesa é
mais utilizado no Estado de origem dos senadores.
Já a rubrica
“Outros Gastos” serve para custeio de outros apetrechos, como viagens oficiais,
consumo de material e correios. É um gasto geralmente utilizado pelos
parlamentares em Brasília.
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