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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Condenação do ex-prefeito Chico Jovita serve de alerta para os prefeitos atuais!

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A condenação do ex-prefeito de Esperantinópolis, Chico Jovita, serve de alerta para os prefeitos atuais. Imagine, se a Justiça tem punido com rigor ex-gestores que há 20 anos ou mais administraram um município, quando pensavam-se que as coisas “corriam frouxas”, quanto mais agora, que os órgãos fiscalizadores têm acompanhado mais de perto os governos municipais, e estes têm sido cobrados de acordo com a Transparência e Responsabilidade Fiscal. “Podem até não serem fiscalizados enquanto estavam à frente do município, mas depois os programas serão analisados em todos eles, e fato de não ser mais prefeito, não os isentará da responsabilidade de responder penalmente, civilmente e administrativamente, a ponto de suas irregularidades serem capituladas como crime perante a Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF), e CGU. Não há estado de tranquilidade para quem cometeu o ilícito e agora não é mais o prefeito ou secretário municipal”, sublinha Roberto Vieira Medeiros, chefe da CGU no Ceará.

– Na denúncia do ex-prefeito de Esperantinópolis, o MPF/MA aponta que Chico Jovita praticou desvio de bens ou rendas públicas e uso de documentos falsificados no exercício da gestão nos anos de 1997 e 1998. “Durante investigação foram encontradas várias irregularidades na aplicação de recursos federais e utilização de notas falsas com o objetivo de simular a realização de obras ou serviços não executados pelo ex-gestor municipal”, diz o texto.

Se atos de irregularidades estão sendo ‘destampados’ e vindos à tona neste tempo presente, coitado daquele prefeito que nos dias de hoje cedem à caprichos de vereadores, lidam com a máquina pública como se estivessem lidando com um bem particular e tentam fazer manobras de recursos estaduais ou federais. São inúmeros exemplos de ex-prefeitos até consideráveis “bons”, e ex-presidentes de Câmaras, que nos últimos tempos se tornaram inelegíveis e estão padecendo o rigor da lei por alguma questão técnica da época em que estiveram exercendo seus cargos.


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quinta-feira, 2 de julho de 2015

REVIRAVOLTA NA CÂMARA: COM UM TEXTO MAIS BRANDO, DEPUTADOS APROVAM POR 323 A 155 A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

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A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quinta-feira (2), em primeiro turno, a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos para crimes hediondos, para homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. O texto "mais brando" votado nesta sessão foi considerado uma "pedalada regimental" do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para reverter a rejeição da proposta no dia anterior.
Na nova sessão, 323 deputados foram a favor, 155 deputados votaram contra a redução e houve ainda 2 abstenções. O texto ainda precisa passar pelo segundo turno de votação na Casa antes de ir para o Senado.
Na madrugada de quarta, outro texto que propunha a redução da maioridade foi rejeitado pelos deputados por cinco votos - são necessários 308 votos para a aprovação de emenda constitucional, e apenas 303 foram favoráveis à redução da maioridade penal.
O texto aprovado na sessão desta quinta prevê a redução da maioridade para 16 anos para jovens que cometerem crimes hediondos, como sequestro e estupro, homicídio doloso (com intenção de matar) ou lesão corporal seguida de morte. A diferença em relação ao texto derrotado na sessão anterior foi a retirada de tráfico de drogas, de terrorismo e de roubo qualificado do rol de crimes que fariam o jovem responder como um adulto.
A emenda aglutinativa foi acordada entre PMDB, líderes da oposição e deputados favoráveis à redução da maioridade penal, e sofreu críticas do PT, PC do B e PSOL, que classificaram como uma "pedalada regimental" de Cunha para ter sua vontade atendida.
Nas falas que defendiam a redução da maioridade penal, diversos deputados chamavam o "clamor das ruas" em defesa da aprovação do texto. Cerca de 87% dos brasileiros apoiam a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, segundo pesquisa de opinião feita pelo Datafolha no último dia 22 de junho.

Após tensão, sessão sem público

A votação da redução da maioridade penal na terça-feira foi acompanhada por intensos protestos a favor e contra a PEC 171/93 (proposta de emenda constitucional). A polícia legislativa chegou a fazer uso de gás de pimenta para dispersar manifestantes que tentavam entrar na Câmara.
A sessão, que durou mais de quatro horas, teve presença de dezenas de estudantes contrários à redução da maioridade penal e que comemoram a rejeição do texto substitutivo.
Nesta quarta-feira, as galerias não foram abertas para a entrada de manifestantes. A votação da emenda aglutinativa começou por volta da meia-noite e durou cerca de 45 minutos. Nesse período, o presidente da Câmara foi visto muitas vezes ao celular e foi acusado de estar convocando deputados à votação por telefone.
"Sua vitória não é uma vitória moral, é uma vitória matemática", criticou Silvio Costa (PSC-CE). "Vossa Excelência usou o tempo que quis", reclamou o parlamentar antes de ter o microfone cortado.

Próximos passos

O texto que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos (PEC 171/93) ainda deve passar por uma segunda votação na Câmara dos Deputados e por duas votações no Senado para que a Constituição seja alterada.

Uol

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quarta-feira, 24 de junho de 2015

SANCIONADA LEI QUE PERMITE EDUCADOR DOBRAR CARGA HORÁRIA E RECEBER SALÁRIO PROPORCIONAL

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O governador Flávio Dino sancionou, nesta terça-feira (23), a lei que permite a ampliação da jornada dos professores para 40 horas semanais e a unificação de matrículas. As medidas foram reivindicadas há vários anos pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) e agora foram transformadas em realidade.
A nova lei é mais um passo na organização do sistema de Educação Integral do Estado, fazendo com que os professores que tenham carga horária de 20 horas semanais possam trabalhar no Estado pelo dobro de tempo, garantindo também aumento na remuneração.
Outra lei sancionada nesta terça-feira, proposta pelo deputado Eduardo Braide, institui o Programa Escola Sustentável. O objetivo é incentivar alunos da rede pública e privada a desenvolverem ações de preservação do meio ambiente, como o consumo inteligente de água e energia elétrica, coleta seletiva de óleo e resíduos sólidos, criação de oficinas de manipulação de materiais recicláveis e preservação das áreas verdes da escola.


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terça-feira, 31 de março de 2015

CCJ DA CÂMARA APROVA PROPOSTA QUE REDUZ MAIORIDADE PENAL

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Comissão de Constituição e Justiça decidiu que PEC poderá tramitar

A sessão da CCJ teve também a participação de manifestantes favoráveis à PEC (Foto: Renan Ramalho/G1)
A sessão da CCJ teve também a participação de manifestantes favoráveis à PEC (Foto: Renan Ramalho/G1).
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta terça-feira (31) a admissibilidade da proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos. Trata-se do primeiro passo para o andamento da proposta na Casa, pelo qual os deputados avaliam que o texto está de acordo com a própria Constituição.O placar da votação na CCJ foi de 42 deputados favoráveis à PEC e 17 contrários.
O texto permite que jovens com idade acima de 16 anos que cometerem crimes possam ser condenados a cumprir pena numa prisão comum. Hoje, qualquer menor de 18 anos que comete algum crime é submetido, no máximo, a internação em estabelecimento educacional.


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