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quarta-feira, 17 de junho de 2015

EM BRASÍLIA, SARNEY JÁ NÃO DISPENSA NEM CARGO DE R$ 1 MIL

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Brasil, Brasília, DF, 25/03/2014. Retrato do ex-presidente do Brasil, José Sarney, durante entrevista exclusiva em seu gabinete no Senado, em Brasília. - Crédito:ANDRE DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:161617
Fim de carreira: Sarney circula pelos corredores em Brasília em busca de cargos de salário mínimo.
Leandro Mazinni – Aposentado da política, mas não do Poder, o ex-senador José Sarney passa por situação vexaminosa para a estirpe dos ex-presidentes da República.
De posse de uma lista de nomes, telefona para ministros e para o Planalto, e nas audiências (as que consegue) pede cargos para afilhados, na condição de cacique do PMDB.
De pequenas vagas, com salários de menos de R$ 1 mil, a uma superintendência de um banco estatal, o veterano distribui a lista sem titubear, mas constrange os petistas.
O caso foi tema de rodinha de ministros no Congresso Nacional do PT.
Ninguém sabe o que fazer com Sarney.
O ex-senador continua a morar no Lago Sul de Brasília, montou escritório e transita por ministérios com demandas de aliados desempregados no Amapá e Maranhão.

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DEPOIS DE DEIXAR O MA NA LAMA, ROSEANA SÓ PENSA EM VOLTAR AO PODER

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A ex-governadora Roseana Sarney nem bem deixou o Palácio dos Leões e só pensa em uma coisa: voltar ao poder. Caso não sofra nenhuma punição no âmbito da operação Lava Jato, onde é acusada de receber propina e participar de esquema de corrupção na Petrobras, Roseana almeja ser prefeita de São Luís no próximo ano. De acordo com o blog do Marco DEça, a filha do senador José Sarney mostra-se “empolgada” com a possibilidade de concorrer à Prefeitura de São Luís em 2016. Ela ainda não se acostumou com a ausência das benesses à custa do dinheiro público.
Depois de quatro mandatos desastrosos como governadora do Maranhão, Roseana Sarney alimenta o sonho que sempre teve: um dia comandar São Luís, cidade onde seu grupo político sofreu derrotas humilhantes ao longo dos últimos anos.
E não é só escândalos de corrupção que pesam contra Roseana Sarney. Em mais de 15 anos em que foi governadora, ela carrega consigo a pecha de incompetente, irresponsável e inábil. Foi nas suas gestões desastradas que o Maranhão empobreceu, atrasou, o povo ficou miserável, o estado regrediu aos últimos lugares e, infelizmente, chegou aos piores indicadores sociais. Uma lástima!
Os governos de Roseana Sarney deixaram um legado vergonhoso de quase 2 milhões de maranhenses abaixo da linha de miséria (renda per capita de R$ 70 por mês). Dos quase 7 milhões de maranhenses, existem mais de 4 milhões sobrevivendo na base do Bolsa Família.
Incapaz, negligente administrativamente e totalmente despreparada para o desempenho de cargos públicos, Roseana deixou em décadas de desgoverno um enorme passivo negativo no MA: 64% da população passando fome; as três piores cidades em renda per capita – das 100 cidades com pior IDH, 20 são do Maranhão; apenas 6,5% dos municípios maranhenses com rede de esgoto e dos 15 municípios brasileiros com as menores rendas, segundo o IBGE, dez situados no Maranhão (é o estado brasileiro com maior percentual de miseráveis). Em 2012, o Maranhão governado por Roseana Sarney tinha a segunda maior taxa de analfabetismo de jovens e adultos, com 20,8% da população de 15 anos ou mais sem saber ler e escrever e ainda altas taxas de mortalidade infantil.
Em relação a São Luís, a ex-governadora Roseana Sarney além de não ajudar os prefeitos, a exemplo de João Castelo e Edivaldo Holanda Júnior, perseguiu o quanto pôde a cidade e, para completar, atuou para que recursos do governo federal não fossem liberados. Neste seu último mandato, Roseana não celebrou um convênio com a Prefeitura de São Luís. Seu grupo político, através do seu pai, José Sarney, a base da chantagem e pressão política trabalhou arduamente em Brasília para que a capital fosse vilipendiada, esquecida, de modo que não recebecesse a ajuda/benesse do governo federal.
Em resumo, a ex-governadora deixou um Maranhão destruído, atrasado, atolado em dívidas, no fundo do poço. Uma herança trágica deixada para Flávio Dino. Em São Luís sua marca foi o desprezo e uma série de obras inacabadas e mal feitas.

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