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Os três
senadores do Maranhão, Edison Lobão (PMDB), João Alberto (PMDB) e Roberto Rocha
(PSB) votaram pela aprovação do texto principal da reforma trabalhista enviada
pelo Presidente Michel Temer. Após uma sessão tumultuada, o plenário do Senado
Federal aprovou, por 50 votos favoráveis e 26 contrários, o texto base da
reforma trabalhista. O presidente da Casa, Eunício Oliveira, teve que reabrir a
sessão sentado no canto da mesa diretora, fora da cadeira principal, após
senadoras da oposição terem ocupado os lugares às 11 horas da manhã e se
recusado a sair. Elas só deixaram o posto às 18h44, quando Eunício já havia
aberto a votação do projeto de lei.
Houve 1
abstenção em um quórum de 77 senadores. Agora, os senadores votam destaques e o
projeto segue para a sanção presidencial. Conforme acordo prévio feito com os
senadores, alguns pontos da reforma serão alterados, como o contrato
intermitente, o papel dos sindicatos e o trabalho insalubre para gestantes e
lactantes. A matéria foi aprovada com a promessa de que Temer, denunciado por
corrupção passiva e sob julgamento na Câmara, compromete-se a vetar pontos
polêmicos da proposta.
A aprovação da
reforma trabalhista, com os votos favoráveis dos senadores maranhenses Edison
Lobão, João Alberto e Roberto Rocha, é uma grande vitória política do governo
Michel Temer que precisa dar mostras de força política em meio às acusações
contra o presidente da República no próprio Congresso. Apesar da luta do
governo para aprovar o projeto, não houve comemoração entre os 50 senadores que
apoiaram a reforma. Por se tratar de um tema polêmico e com forte apelo
popular, os parlamentares preferem não se pronunciar sobre o tema.
O texto altera
mais de 100 pontos da CLT. Entre eles, autoriza os trabalhos intermitentes,
permite dividir as férias em três períodos e faz com que os acordos coletivos
tenham força de lei.
Continua...
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