Equipes dos Conselhos Tutelares de
São José dos Basílios, Josêlandia e Dom Pedro estão informando a população
sobre tentativas de sequestro de crianças e adolescentes nas zonas rurais e
urbanas dos municípios.
Um caso, ocorrido no povoado
Santa Luzia, foi relatado às equipes do órgão. Segundo as informações, um homem
não identificado ofereceu pagar um lanche para umas crianças. Felizmente, uma das
crianças recusou e informou o ocorrido aos pais.
Terminou na madrugada de hoje (13), com saldo de três pessoas mortas, o sequestro de uma mulher em Pedreiras (a 245 km de São Luís).
O sequestrador, Antonio Carlos da Conceição, de 27 anos, inconformado com o fim do namoro com Maria Nilde Silva Sousa, 32, a assassinou com um tiro no ouvido direito, após mantê-la como refém por seis horas, numa casa da rua Otávio Passos, no bairro do Engenho, em Pedreiras. Depois de matar Maria Nilde, Antonio Carlos cometeu suicídio, atirando na própria cabeça. Ele ainda foi levado a um hospital de Pedreiras, mas não resistiu.
Antes da tragédia, no ato do sequestro, ocorrido às 20h de ontem (12) numa pracinha do Engenho (perto do posto de combustíveis Campeão), Antonio Carlos já havia assassinado, com quatro tiros, o mototaxista Carlos Humberto Rocha, conhecido como “Beto”, e baleado um sobrinho de Maria Nilde, de nome Lucas. Ambos tentaram impedir o sequestro.
Em represália à morte de “Beto”, um grupo de mototaxistas tentou invadir a casa onde o suspeito mantinha a ex-namorada refém. Homens das polícias Civil e Militar foram acionados e cercaram o local. A polícia tentou negociar com o sequestrador, que antes de atirar em Maria Nilde – o que ocorreu às 2h – fez várias exigências, entre elas, a presença da imprensa. Os pedidos não foram aceitos.
Durante a negociação com a polícia, Antônio Carlos afirmava que tinha três armas de fogo e farta munição em seu poder. Na verdade, ele portava apenas um revólver calibre 38.
Antes de executar a ex-namorada, Antônio Carlos fez um disparo contra a polícia.
2º sequestro– Essa foi segunda vez que Maria Nilde foi sequestrada por Antonio Carlos, que era natural de Coroatá. O primeiro sequestro aconteceu no dia 2 de julho passado, no mesmo local, a pracinha do Engenho, em Pedreiras.
Na ocasião, Antonio Carlos levou a ex-namorada a uma casa no bairro Mutirão, previamente alugada por R$ 500, onde a manteve refém por 20 horas (até o dia seguinte, 3), tendo então libertado Maria Nilde e se entregado, após negociações com a polícia.
Preso e recolhido à Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) de Pedreiras, Antonio Carlos – que cumpria pena por cárcere privado, e não por sequestro – foi libertado pela Justiça, por meio de um alvará de soltura, no último dia 4, indo morar em Lima Campos.
Nesta semana, ele voltou a Pedreiras e repetiu o “modus operandi” da situação anterior – alugou uma casa e foi atrás da ex-namorada –, só que dessa vez o sequestro teve final trágico.
Chegou
ao fim, por volta das 17h desta sexta-feira, o sequestro de uma mulher identificada como
Maria Nilda da Silva Sousa, que reside na cidade de Pedreiras, no
Maranhão.
As negociações evoluíram depois da presença do irmão do
sequestrador, no local. De acordo com o irmão, que também reside em
Coroatá, Antônio Carlos já havia feito tratamento psicológico.
Durante
todo o dia de hoje, o acusado se encontrava bastante nervoso, fazendo o
uso de medicamentos controlados e bebidas alcoólicas. Ao se entregar,
Antonio Carlos portava um revólver calibre 38 com seis munições.
Maria Nilde, foi libertada as 18h.
A
vítima passa bem e não sofreu nenhum tipo de agressão física, apesar do
ex-namorado ter passado o dia prometendo lhe matar e cometer suicídio.
Maria
Nilde foi raptada ontem por volta das 20h, pelo ex-namorado Antonio
Carlos da Conceição de 41 anos, quando a mesma se encontrava em um posto
de gasolina na cidade de Pedreiras, e foi mantida em cárcere privado
por 20h.
O delegado Rafael Almeida da comarca de Pedreiras esteve
todo tempo à frente do caso, juntamente com os delegados de Trizidela do
Vale, Márcio Mendes e Marília Vasconcelos. Também participaram do
desfecho do sequestro os investigadores de polícia Jackson e Raniery.